O setor florestal brasileiro vive um momento decisivo. Projeções indicam que, até 2028, serão investidos cerca de R$ 90 bilhões em novas fábricas, ampliações de plantas industriais e tecnologias de processamento de madeira e celulose. Essa cifra impressiona, mas traz consigo uma pergunta inevitável: quem vai ocupar os postos de liderança, pesquisa e inovação necessários para sustentar essa expansão?
Mais do que ativos financeiros ou infraestrutura, o crescimento dependerá de um recurso estratégico e insubstituível: profissionais bem formados, conectados com a realidade do setor e preparados para liderar transformações.

O motor da expansão
O aumento global da demanda por derivados da madeira, especialmente para embalagens sustentáveis e produtos de higiene, coloca o Brasil em posição privilegiada. Grandes players como Arauco, CMPC, Bracell e Paper Excellence já anunciaram planos robustos de investimento no país, atraídos pela combinação de clima favorável, florestas plantadas de eucalipto e infraestrutura consolidada.
Além desses fatores naturais e estruturais, o Brasil se destaca também pelas tecnologias nas áreas de silvicultural, qualidade da madeira e processos de polpação aplicados especialmente as espécies de Eucalyptus e Corymbia, desenvolvidas no país: fruto de décadas de pesquisa em melhoramento genético, manejo e processos de polpação. O país consolidou um ecossistema técnico e científico sólido, que integra universidades, centros de pesquisa e a indústria. Essa rede de conhecimento é uma das grandes responsáveis pelo sucesso brasileiro na produção de florestas de rápido crescimento e na liderança global em papel e celulose.
O setor florestal brasileiro é reconhecido internacionalmente por suas práticas de manejo sustentável. As florestas plantadas de pinus e eucalipto, reduzem a pressão sobre florestas nativas, contribuem para a captura de carbono e ajudam a conservar o solo. Empresas instaladas no Brasil têm incorporado tecnologias de ponta como agricultura de precisão, sensoriamento remoto e gestão baseada em dados, aumentando a eficiência e minimizando impactos ambientais.
À medida que mercados globais priorizam produtos de origem sustentável, essas práticas posicionam o Brasil como uma opção competitiva e confiável para atender à crescente demanda por celulose, papel e biomateriais.
Essa corrida por mais capacidade produtiva gera novas fábricas de celulose, amplia o consumo de madeira plantada e fortalece cadeias logísticas. Mas, em paralelo, exige engenheiros, técnicos, gestores e pesquisadores capazes de conduzir operações em escala global.
O elo perdido: formação de profissionais
Enquanto máquinas podem ser adquiridas e fábricas erguidas em poucos anos, a formação de talentos demanda tempo e investimento contínuo. E é justamente aí que surge um dos maiores desafios do setor: garantir que o capital humano cresça na mesma velocidade da expansão industrial.
Hoje, muitos estudantes talentosos enfrentam barreiras financeiras para concluir a graduação ou acessar eventos científicos que os conectariam com a indústria. Sem apoio, parte desse potencial se perde antes mesmo de chegar ao mercado de trabalho.
Como o Primatera responde a esse desafio
O Primatera, fundo patrimonial do setor florestal e de bioprodutos, nasceu para atuar nesse ponto crítico: formar gente qualificada para sustentar o futuro da indústria.
Na prática, isso se traduz em:
- Bolsas de estudo para estudantes promissores que, sem apoio, poderiam abandonar a universidade;
- Apoio a eventos técnicos e científicos, que aproximam academia e empresas e ampliam repertório profissional;
- Capacitações e treinamentos aplicados, preparando jovens para desafios reais da bioeconomia.
Cada recurso destinado ao fundo retorna em forma de preparo, consistência e renovação dos quadros técnicos do setor.
Por que investir em gente é estratégico
O impacto vai além da dimensão social. Para as empresas, apoiar a formação de novos profissionais é garantir acesso a talentos mais bem preparados, reduzir riscos de escassez de mão de obra especializada e alinhar inovação às demandas reais de mercado.
Existe também uma dimensão de retribuição. Muitos dos profissionais que hoje ocupam posições estratégicas no setor florestal tiveram, em algum momento de suas trajetórias, apoio da universidade, de bolsas de estudo, de eventos científicos ou até mesmo da abertura de portas por parte da própria indústria. Apoiar iniciativas como o Primatera é uma forma de devolver ao setor e à academia aquilo que um dia contribuiu para sua formação.
A lógica é simples: sem profissionais capacitados, não há como aproveitar plenamente os R$ 90 bilhões que chegarão ao setor até 2028. Apoiar o Primatera não é filantropia: é uma decisão estratégica de competitividade e um gesto de reconhecimento e responsabilidade com a continuidade da cadeia de conhecimento que mantém o setor vivo e inovador.
Uma oportunidade para profissionais e empresas
O setor florestal brasileiro já provou sua capacidade de liderar em produtividade e sustentabilidade. Mas o próximo passo será dado por quem investir, desde já, em pessoas.
O Primatera é a semente que garante que, quando as fábricas estiverem prontas e os mercados exigirem mais, existirá um ecossistema de profissionais à altura do desafio.
Sua empresa ou você, como profissional do setor, pode fazer parte desse legado. Apoie o Primatera e contribua para formar os talentos que vão conduzir a indústria florestal do futuro.