ESG na prática: por que...


Nos últimos anos, o ESG se consolidou como uma agenda prioritária para empresas comprometidas com longevidade, reputação e resultados. Mas, à medida que a adoção do termo se espalha, cresce também o risco de que ele se esvazie em ações simbólicas, descoladas da realidade prática, especialmente nos pilares social (S) e de governança (G), que seguem sendo os mais negligenciados em grande parte das estratégias.

É nesse contexto que uma pergunta precisa ser feita: que tipo de legado ESG realmente transforma o setor florestal e de bioprodutos a médio e longo prazo?

A resposta começa por um tema pouco abordado, mas decisivo: a formação de capital humano.

ESG não se sustenta sem gente preparada

Seja na implementação de práticas ambientais responsáveis, no avanço de tecnologias verdes ou na construção de cadeias produtivas éticas, tudo passa por pessoas. Engenheiros florestais, pesquisadores, analistas de sustentabilidade e técnicos de campo são os verdadeiros operadores da agenda ESG nas empresas. Sem formação qualificada e contínua, qualquer esforço sustentável se torna superficial.

No entanto, formar gente custa caro, e o setor público sozinho não dá conta. O corte de verbas em universidades e institutos de pesquisa é um problema crônico no Brasil. Isso significa que muitos talentos promissores abandonam a formação por falta de recursos, e que as instituições formadoras têm dificuldade de atualizar currículos, promover eventos técnicos e manter conexão com a realidade industrial.

É aí que o setor privado precisa atuar. E não como filantropia. Mas como decisão estratégica de sobrevivência e competitividade.

Formar profissionais também é responsabilidade social

Pense nos desafios específicos da sua operação hoje: como implementar inteligência climática no manejo florestal? Como elevar a rastreabilidade da cadeia produtiva? Como adaptar sua estratégia à pressão por carbono neutro e bioeconomia?

Nenhuma dessas perguntas tem resposta sem gente qualificada. Isso torna a formação técnica e acadêmica não apenas uma pauta educacional, mas um eixo de atuação direta no campo ESG.

A formação de capital humano não apenas reduz desigualdades (ponto central do “S” de ESG), como garante que a indústria tenha ferramentas humanas para sustentar suas metas ambientais e inovar com responsabilidade.

O Primatera e o papel do setor florestal nessa equação

É exatamente para responder a esse gargalo estrutural que existe o Primatera, um fundo patrimonial criado pelo setor florestal e de bioprodutos com o objetivo de financiar bolsas de estudo, eventos técnicos e capacitações para estudantes promissores.

Ao doar para o Primatera, empresas e profissionais:

  • Ajudam a manter uma base sólida de talentos para o futuro da indústria;

  • Promovem impacto social com mensuração clara;

  • Alinham sua atuação à agenda ESG de forma legítima, sem greenwashing;

  • Fortalecem a inovação no setor a partir de conhecimento nacional e aplicado.

A estratégia ESG que forma e transforma

Ao tornar-se parceiro de uma iniciativa como o Primatera, sua empresa deixa de apenas aderir ao ESG, e passa a estruturá-lo na prática. Não se trata de adotar slogans ou ações isoladas. Trata-se de preparar o ecossistema inteiro para os desafios das próximas décadas.

E, nesse cenário, quem investir em gente estará sempre um passo à frente.

Apoiar a formação de talentos é um dos atos ESG mais sérios, concretos e estratégicos que sua empresa pode realizar.

Quer saber como fazer isso com governança, impacto e retorno institucional?
Acesse fundoprimatera.org.br e faça seu aporte. 


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